segunda-feira, 24 de maio de 2010

Editor, precisa-se

Hoje tentei armar-me em escritora!
E vai daí a primeira tentativa é definir o meu tipo de escrita: isto há cada tipo...
Se me permitirem, vou misturar um pouco géneros e sub-géneros, para que resulte num género de análise à questão. Ele há: drama real( ou não ), comédia romântica, ensaio, conto, prosa e rima, letras para música, argumentos de cinema, histórias para telenovelas e muitos etc. Há o narrador presente e o ausente, a metáfora, o discurso directo e o outro nem tanto, a epopeia e até o sarcasmo. Não resisto a afirmar que há também quem use um estilo tão especial, tão livre que não dá para ler, ou antes, para interpretar. Perdoa-me Lobo Antunes, mas já tentei por duas vezes, sem conseguir avançar.
Longe de mim, tirar valor a quem o tem, mas se considero que a escrita é uma das maiores forças da natureza, não será aqui e, neste ponto, que me vou dar à fraqueza de me inibir.
Sou mulher para admitir que há ocasiões para tudo. Quem nunca teve vergonha de se sentir bem a ler, ouvir, ver ou a admirar algo inferior, digamos: pimba? Claro que para isso, terá de ser alguém a quem se atribui alguma intelectualidade ou alta escolaridade.
Tenho uma querida amiga, médica de profissão, que odeia ver qualquer programa sobre medicina e, tenho outra, que passa o tempo livre (?) enfiada em enciclopédias do ramo ou a assistir a todos os congressos sobre o assunto. Já para mim é um gosto assistir à "Anatomia de Grey", embora tenha de confessar que desisto, quando por questão de continuidade, já quase não há mais nada que possa acontecer: como, por exemplo, já todos terem dormido uns com os outros, "malgré" serem médicos ou enfermeiros e até doentes. Depois mata-se um ou outro e substitui-se. Desculpem a ousadia, mas estamos mesmo na era do usa e deita fora.

Se há uma coisa que possa caracterizar o meu estilo( sim, porque também sou detentora de um, pois claro), é divagar sem fim. Haverá já definição para este meu problema?
O Rui( o Zink) que me perdoe, mas não me sai da cabeça que, se não fosse apenas ter lido um seu livro, uma única vez e, há bem pouco tempo, o autorizaria a acusar-me de plágio. E, o mais ridículo é que soubesse, de antemão, o que ia conhecer no seu "Apocalipse Nau", não o teria feito, ou seja, lido.

Por isso aqui deixo pedido: Por favor, ajudem-me a definir e já agora:

Arranjem-me um editor.

Tenho escrito(ou dito)

GU

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Não me apetece (pôr título)...

E cá estou de novo, conforme prometido.
Escrever ao Deus Dará...
Garanto a quem me estiver a ler que não é nada fácil a tarefa de escrever sem tema proposto e, ao mesmo tempo, não fugir muito ao tema anteposto.
E por isso, como o meu filhote me deu as boas noites neste momento, vou dedicar-lhe este pedacinho de escrita, porque também, apesar de mais velho, não tem sido tão visado. Talvez o meu primogénito não tenha passado por todas aquelas fases ditas especiais ( há quem lhes chame estúpidas) e não dê tanto para me ajudar nesse tal conflito...
Pois é curioso: há a idade do armário,a puber(i)dade, a 1ª. e a 3ª., a menopausa e andropausa, que para mim será a idade do meio e, que não tem nada a haver com descanso ( pausa ), antes com uma agitação às vezes sem norte ou explicação.
Mas, voltando à fava quente, desculpem à batata, pois as favas só podem ser contadas, passarei a falar do meu morgado ( hoje estou um tanto virada para os sinónimos, não acham?)
Nascido há 25 anos, resolveu por bem, casar e partir...voar do ninho, há quem diga. E logo vos direi o que irei sentir, porque há um misto de sentimentos e sensações do antes. Comentarei o depois, logo que ocorra. Fica quase uma garantia de que vai suceder, porque estou convencida que serei obrigada a plantar o que me estará na alma, nesse arrancar da sua e minha nova vida.
Vamos então, por agora, analisar alguns lugares comuns, em estilo directo:
-Também nós já fizemos o mesmo aos nossos pais.
-É a lei da vida.
-Não se perde um filho, ganha-se uma filha.
-O que é preciso é que sejam felizes...
-E tenham saudinha...

E seria um sem fim de leviandades rotineiras que, assim expostas, até têm uma certa graça.Eis a análise possível.

Em jeito de desabafo final, posso dizer que esta fase em que se tem um filho prestes a casar, nos torna mais velhos aos olhos dos outros ( aos meus, já estou há alguns anos atrás ). Embora, considere que o facto de se ser mãe jovem, ajuda a sermos mais cedo cotas, passo a expressão, porque não me assenta muito bem. Digo eu!(como diz a minha amiga Mimi).
E vem ai a probabilidade de ser avó. Mas, se por um lado, para quem nos conhece isso nos envelhece, pode ser que, para alguém anónimo e um pouco mais distraído, os confunda com uma mamã mais tardia...

Não quero, com isto, que pensem desagradar-me a ideia: a de ser avó. E quanto mais cedo melhor, para que possa ter hipótese de um ou outro piropo rejuvenescedor( ler últimas palavras do parágrafo anterior) e, mais que tudo, provar a alegria do renascer do sentimento de protecção, se me deixarem, pois não serei, seguramente, a actriz principal. Mas tudo farei, para sacar o Óscar do papel secundário .

Mas, deixemos essas e outras dissertações, para a próxima, se conseguir não me desviar do tema.

E já agora, vou pensar que terei a vossa ajuda. Seja ela qual for.

Até o próximo episódio.
Beijinhos da vossa;

GU

sábado, 15 de maio de 2010

Recomeçar é preci(o)so !

Eu sei que já passaram 3 meses!! E, contra o costume, até me pareceu que já tinha passado mais...
E se não fossem hoje alguns ( até parece que tenho muitos! ) dos meus pacientes seguidores, gentilmente, me pedirem para continuar, o mais certo seria passar muito mais tempo...
E razões para servirem de desculpa (esfarrapadas, talvez), não faltariam. Ora é a mais antiga de todas: falta de tempo, ora seria a mais lógica: falta de inspiração ( cadê as ninfas de Camões?), ou, por último, mas não menos verdade: misto de sentimentos.

Pois é, meus caros, tenho andado a pensar que preciso de um blog mais generalista ( olha a novidade, não é? ) ou então algum cantinho onde escrever tudo o que me apetecer, sem ferir e sem interferir. Passo a explicar: ferir outros; interferir no que realmente quero dizer.

E assim já não é a única vez que me vem à ideia de escrever anonimamente, para dar largas a tudo que me vai na alma, mas também não me satisfaz, porque me "cheira" a cobardia. E se há característica humana que me repugna, essa será uma com direito a pódio.

Sei que há sempre a opção de não auto-biografar. Escrever como se não existisse o eu da narradora. Peço então que façam o favor de guardar uma das medalhas ( ver parágrafo anterior ) para a dona hipocrisia que, para mim, ganha pontos à mentira subjacente à mesma(à hipocrisia).

Oh dilema dos dilemas! Que fazer a partir de agora em relação a este pequeno, mas já tão importante espaço( para mim ) ?
Como a experiência me foi ensinando que às vezes é necessário dar a volta contrariando, lembrei que se calhar o melhor será "forçar" e ver no que dá...

Assim sendo, tentarei escrever-(me/vos) o mais possível e ver no que vai dar...

Não precisarei dizer que seria deveras precioso ter a v/ opinião.

A vossa humilde e imensamente confusa;

Gu