terça-feira, 3 de agosto de 2010

Brincar ao amor

Nunca será demais o elogio aos bons sentimentos, onde o amor é rei sol.
O casamento do meu filho foi a sua personificação. Não direi nas quase 150 pessoas que assistiram, mas em muitas de alma aberta para brincar ao amor. E eu fartei-me de brincar!
Se fosse um filme o dia 01 de Agosto de 2010 seria"Um Longo Domingo de Noivado".
Se fosse uma canção seria "Purple Rain".
Se fosse um livro era com certeza "O Principezinho" de toda a biblioteca.

Dizem que a perfeição é irreal, mas tenho como seguro que senti-la é possível. Fui testemunha desse facto, à margem de alguns pequenos contratempos que, incrivelmente, a tornaram possível.

Os que já assistiram a este tipo de bodas, sabem que são rotineiras, vezes sem conta a roçar o enfadonho.
Mãe do noivo não será para levar muito a sério, mas se até o habitual "Corta Sabores" ficou esquecido, quem sou eu para negar que houve magia no ar dos corações: os tais de alma aberta, que refiro nas primeiras linhas?

O casamento para mim será sempre a instituição mais vazia de significado e a menos credível de fidelizar qualquer boa intenção. O da igreja e o do registo idem aspas.
Vai daí, quem me segue nestas solitárias tertúlias, terá de acreditar que algo de especial se passou este domingo e que o amor levou a melhor !

Há quem tenha tendência de catalogar esse grande sentimento: há o amor de mãe, o de irmão, o da esposa, o do cão, do gato e mais alguns, mas dividir, neste caso, sabe-me a banalizar o maior dos maiores.

E por aqui me fico ao acreditar neste bom presságio e pedir a todos que me lêem que gritem (baixinho) comigo:

VIVA O AMOR !!


Desta vossa apaixonada confidente;

Gu

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