segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Mais do Mesmo...

...ou parecido.
Porque hoje gostaria de dissertar um pouco sobre a "Juventude de Espírito" . Será que existem mesmo jovens velhos e velhos jovens?
Saltando a parte física que cada vez confunde mais, devido ao chamado culto do corpo e que passa desde a permanência, além do salutar, n1 qualquer ginásio até viver para as cirurgias de uma "Corporation Dermoestética"(passo a publicidade), chegamos à parte mais importante: o espírito jovem.
Há casos(não foi o meu) de muitas pessoas que se referem ou recordam os avós como os seus maiores amigos e confidentes. É certo que para isso além da tal leveza de espírito e saber transmitir sem maçar, da parte do ancião, terá também de haver abertura de espírito do jovem interlocutor.Saber falar nunca será mais importante do que saber ouvir.
E não vos aconteceu já ir buscar uma frase dos v/ pais, tios ou padrinhos que na altura em que vos foi transmitida pareceu quase ridícula e usá-la com todo o propósito e até benefício próprio?
Que é que se passou entretanto para mudarmos de opinião sobre o mesmo assunto?
Se pudesse pensar no ser humano como 1 móvel, o melhor para mim seria 1 contador com imensas gavetinhas onde, ao longo da vida, vamos arquivando o bom e o mau e, nem sempre, separadamente um do outro. Daí talvez a confusão no futuro. Ou será o peso da idade( o pdi de uma forma menos obscena e clarificadora à mesma!) ?
E agora perguntam: e o que é que isto tem a ver com a "juventude de espírito" e principalmente com o "conflito de gerações" e eu respondo, um pouco ao jeito dos "Gatos F.": nada, a não ser...
O resto é convosco ou, senão houver eco, comigo, numa próxima prosa.

Beijinhos da
Gu

2 comentários:

  1. Talvez não seja a questão de arquivarmos o bom e o mau, sem uma selecção prévia... Não acredito que se trate disso! Até porque, o que arquivamos como mau num certo momento, pode se-nos muito útil num momento futuro.
    Talvez suspeita para falar, pois dou-me extremamente bem com os meus avós, mas também tenho alturas, que os meus 18 anos se riem de certas afirmações e conselhos.
    Mas acontece-me muito frequentemente algo, agora que me conheço mais, que é uma espécie de "evasão de mim mesma", em que me vejo como mais um ser. E aí penso: "Talvez agora não faça sentido nenhum o que me es~tão a dizer, mas e se fizer e eu ainda não tiver a maturidade para o perceber? Talvez ainda não seja a hora de perceber... Mas e se for? Será que se não compreender agora, quando o fizer será tarde de mais?".
    Por vezes penso que sou um pouco esquisita por o fazer, mas têm sido estas pequenas reflexões que me têm levado a uma realão tão especial com aqueles dois jovens de 69 anos que tanto adoro.
    Acredito também que a juventude de espírito se prende um pouco aos ideais de cada um... à vontade que se tem de disfrutar um momento, de tentar compreender as várias gerações, e acima de tudo, de aproveitar os ensinamentos que nos foram dados e, em vez de os colher e guardar, voltar a semea-los, para continuarem a darem frutos.
    Talvez um ponto de vista jovem e "verde", mas achei por bem deixar um comentário e promover o diálogo! :-)

    Muitos Parabéns pelo blog, está fantástico!
    Espere muitos comentários meus!

    Márcia Baixia

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  2. Adorei abrir o meu blog e ter o teu comentário, não só por promover diálogo, mas principalmente porque contava que fosse alguém mais velho (passo a expressão) a responder. E com isto não quero dizer que é menos válido, bem pelo muito contrário...
    Na minha opinião, o teu ponto vista jovem está bem "maduro" e sabe o que quer!

    Cá espero mais comentários.

    Kiss da;
    Gu

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