...e antes de mais pedir desculpa a quem me vai seguindo por este meio, por não ser tão frequente como talvez fosse o ideal, para não perder interesse. Mas blogar não é sempre tão fácil como pode parecer, mesmo para quem adora falar a escrever. Principalmente tendo que seguir o fio à meada. Nem sempre me apetece falar de novos e de velhos. Há até quem diga(desculpa Décio) depois de ler, que só sei falar sobre isso. E para refutar essa impressão hoje vou falar de sabores .
Hum...e porquê?
E se eu pegar no tema assim:
Quando eu era pequenina ( como diz a canção) não gostava, ou antes, era incapaz de comer uma colher de sopa de nabos, embora eu seja do tempo de se passar bastante "necessidade" e as ementas familiares serem bem parcas. Seria um problema físico, de cheiro ou de mania?
Bem, se era, passou...E de que maneira, porque actualmente arrisco a dizer que é a sopa que melhor me sabe, se bem confeccionada, claro. Mas a minha mãe era uma óptima cozinheira de sopas. Dizem os meus filhos e sobrinhos(mais sobrinhas) que não havia sopa como a da avó do miau. Tenho a informar que o gato também já não existe, só nos nossos corações, como tudo o resto...
E passando a outro ingrediente, era vómito certo (desculpem a imagem um pouco nojenta que posso estar a proporcionar) comer ou sentir apenas pepino numa salada. E agora? Não amo, mas tolero.
Assim sendo e, em jeito conclusivo, o gosto e paladar mudarão com o decorrer da vida?
E ao contrário, acontecerá o mesmo? Ter gostado muito de comer algo que agora se rejeite ou, ainda melhor , não se suporte? E, caras amigas, não vale incluir os enjoos da gravidez!
Não me ocorre nada, mas também não me vou esforçar muito para ter a certeza, pois quero dar oportunidade de resposta a quem me quiser, pacientemente, seguir.
E embora para já em 2 abordagens, ter 1 comentário da minha amiga Márcia e sem esquecer o desejo e tentativa da minha amiga/ enfermeira Mónica, impedida por por qualquer problema técnico (fica a intenção e a alegria de me teres dito que me adoraste ler), motiva a insistência em ter mais eco no vale de emoções deste meu Bloguinho.
Nanem bem e até..
Gu
Ora aqui estou eu novamente!
ResponderEliminarNão pude deixar de escapar um sorriso ao ler esta entrada no seu blog.
Pessoalmente revejo-me, numa primeira leitura, na personagem que se diz incapaz de comer algo.
Os meus pais e avós dizem-me constantemente que quando casar que vou gostar de tudo... Aparentemente, já os pais deles lhes diziam o mesmo, assim como os avós...
Ao que parece é hereditário! :-) E apesar de saber que eles têm razão, refilo um pouco (sem bater o pé), para tentar refutar a situação.
A verdade é que desde que namoro me vejo a tolerar mais certos alimentos...
No meu ponto de vista (muito jovem e inesperiente), julgo que terá a ver com o modo de ver a vida... Aquando longe de estabilidade e compromisso, apenas algumas coisas nos sabem bem e recusamos experimentar, dar uma segunda oportunidade a uma bela sopa de nabos, por exemplo... à medida que vamos crescendo, que vamos estabilizando, melhor, que nos vamos conhecendo, também o corpo se faz mais receptivo a novos sabores, a novas experiências...
E o contrário também acontece... quando somos mais jovens só queremos comer o que nos sabe a algo especial, ou o que os nossos colegas comem... trata-se um pouco de aprovação dos outros (como tudo na vida).
Acho que à medida que crescemos cresce também a nossa tolerância, a nossa maneira de ver e sentir as coisas, sejam elas de cheirar, ver ou provar...
Beijinhos da Márcia
Ora aqui estou eu a afirmar que a vida é mesmo uma caixinha de surpresas: quem diria que seria a minha mais jovem amiga a ter o maior empenho em seguir as divagações desta cota?
ResponderEliminarEm todo o teu comentário aquilo em que estou mais de acordo é que às vezes os gostos( mesmo o paladar) são uma questão de moda, de boa(má?)publicidade, em que todos(uns mais do que outros), se vão deixando influenciar.
E espero, sinceramente, que tenhas sempre "apetite" para me ler e responder.
Besitos da Gu
De cota não tens nada, e os teus filhos de certeza que sabem disso. Fisicamente já podemos ser, mas se dentro das nossas cabecinhas andar um miúdo ou miúda que não quer crescer, sermos internamente jovens.
ResponderEliminarBeijos.